Revolta, a resposta

Sou aquilo que chamam revolta.
Aquilo que existe profundamente dentro de alguém.
Não nasci porque quis.
Sou filha da raiva e do medo.

Raiva deu-me combustível para manifestar os sentimentos deste pequeno ser.
O medo, deu a chama para sair na alma atormentada.

Sou fruto do trauma, da violência física e psicológica provocada por um ser humano a outro ser humano, entre outras coisas.
Sou o desejo de mudar a realidade, mais do que aquilo que querem que eu seja.
Pobres criaturas que me julgam por ser algo negativo.

Se eu não existisse, será que os povos mudariam de regimes?
Se eu não existisse, seria possível mudar a realidade?

Heróis, vilões, civis…
Todos têm revolta no corpo.

Agora, vai como querem aproveitar.
Às vezes saio quando não devo,
Porém, não deixo de ser importante.

Deviam parar de julgar-me
Devo ser manifestada,
Antes que as pequenas criaturas caiam na loucura.

Uma resposta a “Revolta, a resposta”

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