Honestidade

Honestidade paga-se caro e eu posso mostrar,
Num belo conto eu vou contar,
As aventuras de uma história esquecida pelo tempo.

Porque eu sou boa,
E boa sou, os outros erram e eu não!
Dizia a princesa do Reino Laranja.

Porque eu sou boa,
E boa sou, os outros estão fadados ao esquecimento e eu não.
Afirmou a menina da realeza.

Porque eu sou boa,
E boa sou, não entendo porque é que estou sempre sozinha!
Lamentou a princesa da Terra Perdida.

Porque eu sou boa,
E boa sou, estou sempre correta e os outros errados.
“São todos uns falsos!”, gritou a futura Rainha da Terra Laranja,
Enquanto a mesma sorria e servia o chá… aos mesmos com quem gritava
“São todos uns imprestáveis!”.

Ora que… até a princesa convivia com a Vilã,
Porque ela ensinava, embora fosse uma peça para mais tarde deitar para o lixo!

Mas, a Vilã cansou-se de regimes meia lata,
Porque a princesa reclamou da regente do reino Rosa
Sem se ver ao espelho, que é tão igual ou pior que a mesma.

E assim as supostas amigas se separam,
Porque exista paciência para frequentar chás onde se critica os outros,
Quando somos tão ou mais quebrados que os mesmos
E ninguém aguenta a princesa a criticar todos o santo dia.

Porque a Vilã se refugiou sozinha, coitadinha como sempre aos olhos de todos,
Porque a honestidade paga-se caro,
E é preferível gastar o tempo sozinha
Do que ouvir conversas acompanhadas de chás envenenados.

De peça a peça,
É preferível ouvir a verdade crua e dura,
Do que uma mentira doce.
Haja paciência para ter reunião das cinco
Quando o próximo chá da princesa serás a vítima
Dá uma certa pena da regente,
Pobre alma, que acha que é a melhor
Mas é um projeto falhado de líder
E vive a achar que é a última bolacha do pacote.

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